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Claro que este produto era encarado como um bom produto para poupar para a reforma e assim garantir um futuro que o Estado não consegue assegurar depois de anos e anos de trabalho e descontos para a Segurança Social. No entanto, a verdade é que existem outros produtos de poupança, mas a preferência sempre foi pelos planos poupança reforma, porque revelavam-se produtos bastantes atractivos devido aos benefícios fiscais elevados.
Recorde-se que se podia deduzir 20% do valor investido com tectos entre os 300€ e 400€, dependendo da idade, e a partir deste ano, esse tecto baixa para os 100€ retirando todo o interesse de investir nestes produtos de poupança e motivando a procura de outros mais atractivos.
Apenas contribuintes com rendimentos anuais até 7410€, escaparam ao corte orçamental e podem deduzir ainda entre 300€ e 400€, o que é caricato, tendo em conta que será muito complicado conseguir poupar com rendimentos tão baixos.Estes limites abrangem todas as despesas com benefícios fiscais, como por exemplo, donativos, despesas com energias renováveis, seguros, etc. Tal significa que, se por exemplo, tiver um seguro de vida decorrente de um crédito habitação, já não pode beneficiar da dedução fiscal no PPR.
Com ou sem benefícios fiscais é importante continuar a poupar para a reforma e a DECO aconselha a não fazer novas entregas no caso de ter um PPR ou certificado de reforma. Ou se acha que escolheu mal o seu PPR, a associação de defesa do consumidor também aconselha a transferir para outro mais rentável e com menos comissões.
Outra conclusão deste estudo da DECO é que os PPR sob a forma de seguro apresentam resultados muito semelhantes aos tradicionais, com a vantagem de os seguros de capitalização terem menos restrições de liquidez e bastarem 8 anos para conseguir a tributação de 8,6%, enquanto nos outros existe a obrigação de permanência até à idade da reforma.
Para quem estiver a pensar subscrever um produto de poupança, a DECO aconselha a que se tiver menos de 50 anos, opte pelos fundos mistos. A partir dos 50 anos a melhor escolha recai sobre os certificados do Tesouro, pois garantem o capital, não apresentam custos e de acordo com os últimos dados renderam em Fevereiro, 4,6%, a 5 anos, e 5,2%, a 10 anos.
Portanto, já sabe, em 2011, se já tem um PPR, continue a fazer as entregas programadas ao longo do ano, quanto mais não seja para acumular capital para a reforma; e se possível opte por aplicações com maior liquidez, menos custos e rendimento semelhante ou superior, que certamente não é o caso do PPR.
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